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A reeleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos reacende o debate sobre os rumos da relação comercial entre Brasil e EUA. O retorno de Trump à Casa Branca representa tanto desafios quanto oportunidades para a política externa brasileira, especialmente em setores estratégicos como agronegócio, energia e tecnologia.
Durante seu primeiro mandato (2017-2021), a relação Brasil-EUA foi marcada por uma aproximação ideológica e pragmática. A nova administração promete manter o foco em políticas protecionistas e bilaterais, o que pode exigir do Brasil uma abordagem diplomática afinada para preservar e ampliar benefícios comerciais.
Os EUA são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, com um intercâmbio que movimentou cerca de US$ 70 bilhões em 2023. A prioridade de Trump por acordos bilaterais pode abrir espaço para negociações específicas, beneficiando setores como a indústria de manufatura e o agronegócio brasileiro.
Por outro lado, a tendência de Trump em priorizar a indústria americana pode representar desafios para o Brasil, especialmente em áreas que dependem de exportações sensíveis, como aço, alumínio e etanol.
O agronegócio brasileiro, principal pilar das exportações para os EUA, pode ser beneficiado pela manutenção da demanda americana por alimentos e insumos. Contudo, a política de tarifas e subsídios dos EUA pode dificultar a entrada de alguns produtos brasileiros.
Com a agenda climática menos prioritária no governo Trump, o Brasil pode explorar parcerias no setor energético, especialmente em petróleo e gás natural. No entanto, isso pode gerar atritos com mercados globais mais preocupados com a sustentabilidade ambiental.
A posição brasileira, alinhada a compromissos de desenvolvimento sustentável, será crucial para equilibrar a busca por cooperação econômica com a manutenção de uma imagem responsável no cenário internacional.
A diplomacia brasileira deverá atuar estrategicamente para manter relações comerciais sólidas, sem se afastar de outros parceiros globais como China e União Europeia. O Brasil precisará reforçar sua posição em fóruns multilaterais, como o G20 e a OMC, e equilibrar sua agenda externa diante da política externa americana, que pode adotar um tom mais unilateral.
O sucesso dessa relação comercial dependerá da capacidade brasileira de negociar com pragmatismo, adaptando-se às mudanças no cenário global e garantindo benefícios para sua economia.
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