© Imagem / Divulgação / Ascom da ACESB
A tradição centenária da Guerra de Espadas em Senhor do Bonfim caminha para a legalização, impulsionada por uma série de ações estratégicas e pelo fortalecimento institucional da Associação Cultural dos Espadeiros de Senhor do Bonfim (ACESB).
Com a sanção da Lei nº 14.919/2025, a entidade foi oficialmente reconhecida como Utilidade Pública Estadual pela Assembleia Legislativa da Bahia, presidida pela deputada Ivana Bastos. A conquista amplia o papel da ACESB como representante oficial dos espadeiros na luta pela regulamentação e segurança da tradição.
Além do reconhecimento estadual, a ACESB foi declarada de Utilidade Pública Municipal pela Lei nº 1.806/2025, aprovada por unanimidade na Câmara de Vereadores de Senhor do Bonfim. Esse apoio legislativo foi fruto de mobilizações intensas da comunidade bonfinense, que se engajou na defesa da cultura local e participou ativamente das discussões do projeto de lei.
A mobilização popular foi um ponto alto do processo, demonstrando o envolvimento direto dos espadeiros e da sociedade na preservação da tradição. Em reuniões abertas e encontros promovidos pela ACESB, foram discutidos os benefícios do reconhecimento oficial da entidade, não apenas para a valorização cultural, mas também para o desenvolvimento econômico e social da região.
Outro avanço significativo foi o apoio do polo pirotécnico mineiro, que se uniu à ACESB em um Termo de Cooperação Técnica, assinado em abril de 2025, com os maiores fabricantes de fogos de artifício do Brasil. Esse acordo estabeleceu diretrizes para a fabricação das espadas, de forma segura, legal e dentro dos parâmetros técnicos exigidos. A parceria com Minas Gerais, referência na produção pirotécnica, reforça a busca por soluções sustentáveis para manter viva a tradição bonfinense.
Em maio de 2025, a ACESB apresentou às autoridades locais – Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Civil e Câmara de Vereadores – um plano de regulamentação da Guerra de Espadas, recebendo uma acolhida positiva que reforçou o compromisso coletivo com a legalidade e a segurança.
Além da regulamentação, a ACESB participa da Comissão Mista com o Curso de História da UNIVASF, que busca o reconhecimento do São João de Senhor do Bonfim como patrimônio cultural da Bahia e do Brasil. Também colabora com o Curso de Enfermagem da UNEB em um Grupo de Trabalho voltado à mitigação de riscos à saúde pública, demonstrando o compromisso da entidade com a preservação cultural e a proteção da comunidade.
Embora a fabricação, comércio e queima de espadas ainda estejam proibidos judicialmente, a ACESB segue empenhada em construir, com diálogo e responsabilidade, os caminhos legais para que essa tradição retorne de forma segura e regulamentada.
O presidente da ACESB, Alexsandro Barbosa, destacou que a entidade continua mobilizando a sociedade e promovendo ações de diálogo com as instituições para garantir que a tradição da Guerra de Espadas seja mantida com segurança e respeito às normas legais.
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