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No dia 2 de abril, o mundo se une para conscientizar sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
No Brasil, 85% das pessoas com autismo estão desempregadas, segundo o IBGE, revelando uma barreira que vai além do conhecimento: a falta de oportunidades reais.
Maria sempre soube que seu filho enxergava o mundo de forma diferente. Aos dois anos, ele parou de falar. Aos três, evitava o contato visual.
Quando o diagnóstico de TEA chegou, a maior dúvida não foi “por quê?”, mas “e agora?”.
O Transtorno do Espectro Autista afeta a comunicação, a interação social e o comportamento.
Estudos indicam que 1 a cada 36 crianças está dentro do espectro.
O diagnóstico precoce melhora o desenvolvimento, mas ainda é um desafio devido às diferenças na manifestação dos sintomas.
Muitos acreditam que toda pessoa autista tem habilidades excepcionais, como no filme Rain Man.
A realidade é diversa.
O autismo se apresenta de formas leves, moderadas ou severas, exigindo diferentes abordagens.
Não tem cura, mas intervenções adequadas fazem toda a diferença.
Escolas ainda não estão preparadas para atender estudantes autistas, tornando o aprendizado desigual.
No mercado de trabalho, poucas empresas investem em acessibilidade, limitando as oportunidades.
O preconceito também persiste, dificultando a aceitação plena.
Pais relatam a luta diária por direitos e suporte.
Especialistas reforçam que intervenções precoces são fundamentais para a evolução do indivíduo, promovendo maior autonomia.
Pequenas atitudes transformam a convivência.
Paciência, compreensão e respeito são essenciais. Políticas públicas são fundamentais para garantir apoio e representatividade. Apoiar ONGs e iniciativas de conscientização fortalece a inclusão.
Incluir não é apenas aceitar. É adaptar, acolher e respeitar.
Se cada um fizer sua parte, construiremos um mundo onde o autismo não seja um obstáculo, mas apenas uma forma única de existir.
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