© Imagem / Divulgação / Acervo do Portal
Mesmo com bom nível de armazenamento, os reservatórios em atenção no Piemonte Norte do Itapicuru refletem um cenário de alerta.
O mês de abril começou com altas temperaturas e poucas chuvas, o que pode impactar negativamente os mananciais da região nos próximos meses.
Segundo dados do INEMA do último dia 07, a barragem de Quicé, em Senhor do Bonfim, opera praticamente cheia, com 98,74% do volume útil.
O dado é animador, mas não afasta a preocupação: o volume pode cair rapidamente em cenários de estiagem prolongada, especialmente com o calor acima da média registrado em março e abril.
Em Pindobaçu, a barragem chega a 96,29% da capacidade, com 16,26 hm³.
O bom nível é resultado do primeiro trimestre chuvoso, mas os técnicos do estado alertam: a redução das chuvas típicas do outono e o aumento das temperaturas intensificam a evaporação e a pressão sobre o consumo rural e urbano.
A barragem de Ponto Novo, com 59,26% do volume útil, já começa a sentir os efeitos da irregularidade climática. A redução de recarga natural e a demanda crescente para irrigação fazem com que o reservatório exija monitoramento contínuo.
Em Andorinha, a barragem Andorinha II opera com 20,82%, o menor percentual entre as quatro da região.
Apesar de estar dentro dos limites operacionais, o número acende o alerta.
Com chuvas escassas nas últimas semanas e previsão de mais dias secos, o risco de queda acentuada nos próximos meses não pode ser descartado.
Nos últimos meses, a região enfrentou ondas de calor com temperaturas acima de 36°C em algumas localidades, segundo registros meteorológicos regionais.
Esse cenário acelera a evaporação nos espelhos d’água, especialmente nos reservatórios com grandes superfícies expostas, como é o caso de Ponto Novo.
Especialistas apontam que mesmo barragens cheias podem perder até 1 cm de lâmina d’água por dia em períodos de sol intenso e baixa umidade.
Isso representa uma perda invisível, porém relevante, sobretudo quando somada ao aumento do consumo.
O boletim do INEMA alerta para o uso racional da água, tanto nas zonas urbanas quanto rurais.
Agricultores, comunidades e gestores públicos devem se preparar para um cenário de menor recarga hídrica nos próximos meses.
Manter os reservatórios em atenção significa prevenir antes de agir.
O equilíbrio entre consumo, irrigação e preservação ambiental será decisivo para atravessar os meses secos com segurança hídrica para todos.
Fontes: Inema – Diretoria de Recursos Hídricos e Monitoramento Ambiental – DIRAM / Coordenação de Cadastro de Usuários e Segurança de Barragens – COCSB
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