Os Correios encerram 2024 com uma crise financeira sem precedentes.
De janeiro a setembro, a estatal acumulou um prejuízo de R$ 2 bilhões, e o déficit anual pode ultrapassar R$ 2,1 bilhões, maior valor já registrado.
Entre as causas estão a redução de receitas com encomendas internacionais, impacto da “taxa das blusinhas” e defasagem tarifária acumulada em mais de 70% nos últimos anos.
Para evitar a insolvência, foram adotadas medidas como suspensão de contratações, renegociação de contratos e cortes de gastos.
Apesar disso, a previsão de receita foi reduzida para R$ 20,1 bilhões, insuficiente para cobrir despesas projetadas.
Decisões polêmicas da atual gestão, como a desistência de recursos judiciais e a assunção de dívidas previdenciárias, intensificaram o desafio.
A estatal busca agora equilibrar as finanças enquanto enfrenta pressões por uma solução definitiva.