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Um estudo recente revelou que o crime organizado faturou cerca de R$ 61,5 bilhões em 2024 apenas com a venda de combustíveis e lubrificantes automotivos.
Esse valor é quatro vezes maior do que os lucros provenientes do tráfico de cocaína, que gerou R$ 15 bilhões no mesmo período.
A diversificação das fontes de renda das facções é um alerta sobre a sofisticação e os desafios impostos às autoridades.
O mercado de combustíveis tornou-se a principal fonte de renda do crime organizado, superando até mesmo o tráfico de drogas, tradicionalmente associado a altos lucros.
Além disso, outros produtos, como ouro, bebidas e cigarros, também contribuíram significativamente, somando R$ 150 bilhões — 42% da receita total do crime em 2024, que alcançou R$ 348 bilhões.
Os números evidenciam que as facções estão ampliando suas operações para além do tráfico de entorpecentes.
Isso demonstra como elas têm se estruturado de forma empresarial, explorando mercados ilícitos que movimentam bilhões de reais.
Apesar das operações realizadas pelas forças de segurança, o impacto financeiro nas organizações criminosas ainda é limitado.
Em 2024, o governo anunciou ter causado um prejuízo de R$ 5,6 bilhões às facções, o que equivale a menos de 2% da receita total do crime organizado no período.
Embora o valor represente um aumento de 70% em relação a 2023, especialistas afirmam que é necessário ampliar as estratégias de combate para frear o crescimento desses mercados ilegais.
Curiosamente, outra área que tem gerado lucros bilionários para o crime organizado é a dos crimes virtuais e furtos de celulares.
Entre julho de 2023 e 2024, esses crimes renderam R$ 186 bilhões, superando de longe outras atividades ilegais.
Os dados expõem a complexidade do combate ao crime organizado, que não depende mais exclusivamente do tráfico de drogas.
O foco em outras atividades econômicas ilegais é um desafio crescente para o Estado e um alerta para a necessidade de ações mais integradas e eficazes.
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