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Remuneração média em municípios baianos expõe o que há muito se percebe nas ruas: a desigualdade entre cidades vizinhas é real, e afeta diretamente a vida de quem vive no Piemonte Norte do Itapicuru.
É uma disparidade que se traduz em acesso desigual a oportunidades e qualidade de vida.
Em uma pesquisa realizada por nós, com dados de diversos institutos como IBGE, Ministério da Economia, dentre outros, a cidade de Jaguarari aparece na liderança, com remuneração média de R$ 4.207,55.
O município se destaca por abrigar a Mineração Caraíba, que impulsiona a economia local com empregos formais, melhor qualificação e salários acima da média regional.
Andorinha e Campo Formoso completam o topo, com R$ 3.578,02 e R$ 3.167,79, respectivamente.
Com um PIB per capita de R$ 15.500,25, Andorinha destaca-se pela diversificação econômica.
Além da mineração, o município investe em agricultura e pecuária, setores que contribuem para a estabilidade financeira e oportunidades de emprego.
Campo Formoso é conhecida pelo comércio de esmeraldas e outras pedras preciosas.
Essa atividade atrai investimentos e profissionais especializados, refletindo positivamente na economia local e na remuneração média dos trabalhadores.
Pindobaçu apresenta um PIB per capita de R$ 7.836,92. A economia local é predominantemente agrícola, com menor presença de indústrias ou atividades que ofereçam salários elevados, o que influencia diretamente a média salarial do município.
Com um PIB per capita de R$ 9.731,99, Pindobaçu baseia sua economia na agricultura de subsistência e no setor público.
A falta de indústrias e investimentos privados limita as oportunidades de empregos com salários mais altos.
No outro extremo, apresenta a menor média salarial da região: R$ 733,55.
Filadélfia possui um PIB per capita de R$ 8.543,03. O comércio local e a agricultura são as principais fontes de renda, mas a ausência de grandes empresas ou indústrias restringe o crescimento econômico e a oferta de salários mais competitivos.
Ponto Novo se destaca pela agricultura irrigada, especialmente na produção de frutas.
Com um PIB per capita de R$ 9.683,61, o município ainda enfrenta desafios para diversificar sua economia e aumentar a remuneração média dos trabalhadores.
Com um PIB per capita de R$ 6.917,74, Antônio Gonçalves tem sua economia fortemente dependente do setor público.
A falta de investimentos privados e a limitada atividade industrial resultam em menores oportunidades de empregos bem remunerados.
A economia de Caldeirão Grande é baseada na agricultura de subsistência.
A ausência de atividades econômicas mais robustas limita o desenvolvimento econômico e a melhoria dos índices salariais no município.
Senhor do Bonfim, embora seja um centro regional, ainda busca diversificar sua economia para oferecer melhores oportunidades de emprego e renda.
Investimentos em infraestrutura e educação são essenciais para alavancar o desenvolvimento econômico local.
Essas análises evidenciam que a presença de indústrias, a diversificação econômica e os investimentos em setores estratégicos são determinantes para a variação na remuneração média entre os municípios do Piemonte Norte do Itapicuru.
Políticas públicas focadas em atrair investimentos e qualificar a mão de obra local podem contribuir para reduzir essas disparidades regionais.
A desigualdade interna entre os municípios do Piemonte Norte do Itapicuru revela um desafio que vai além das estatísticas.
A falta de infraestrutura, a distância dos grandes centros e a ausência de políticas regionais de desenvolvimento afetam diretamente o poder de geração de renda de algumas cidades.
Desenvolver a economia local com investimentos em capacitação, atrativos para novos negócios e apoio ao pequeno empreendedor pode ser o caminho para reduzir esse abismo.
Mais do que uma diferença numérica, a disparidade salarial reflete o futuro de milhares de famílias. Quem nasce em uma cidade com menos oportunidades já enfrenta uma largada mais difícil.
O Piemonte Norte do Itapicuru precisa ser olhado como um território de potencial. Para isso, é preciso planejamento, integração entre municípios e políticas que olhem para todos, não apenas para os que já cresceram.
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Senhor do Bonfim esta fadada á estagnação politica,social e econômica culpa da classe politica que pensa pequeno,e só brigam por mesquinharia. E essa atual gestão contribui para isso. Prova é o Conjunto Penal de Senhor do Bonfim como pode uma cidade desse porte depender de tudo para Juazeiro? É vergonhoso tal medida