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Localizado no coração do Piemonte Norte do Itapicuru, o município de Pindobaçu enfrenta desafios importantes em sua economia, mas também revela sinais de vitalidade em setores estratégicos como mineração, comércio e serviço público.
Com 19,1 mil habitantes e um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 157,1 milhões, o município é o quinto mais populoso da região de Senhor do Bonfim.
A maior parte da riqueza local vem da administração pública (56,3%), seguida pelos serviços (31,3%), agropecuária (6,8%) e indústria (5,6%). O PIB per capita é de R$ 7,8 mil, bem abaixo da média estadual (R$ 23,5 mil) e da própria região (R$ 17,9 mil).
A economia pindobaçuense também enfrenta dificuldades no consumo interno. A renda média dos trabalhadores formais é de R$ 2,4 mil, valor inferior ao da Bahia.
A maioria da população (59%) está nas classes E e D, enquanto apenas 3,3% compõem as classes A e B.
Mesmo assim, há destaque para nichos como a extração de quartzo e granito, que têm ganhado relevância no perfil econômico local. O setor de comércio varejista também se mantém como gerador de ocupações formais.
Entre janeiro e março de 2025, o saldo de empregos formais foi negativo: 25 admissões contra 45 desligamentos. Apesar do recuo, Pindobaçu figura como o 7º município que mais cresce em geração proporcional de vagas na região de Senhor do Bonfim.
Outro fator que exige atenção é a queda demográfica. A população caiu cerca de 20,6% em 30 anos e 9,9% nos últimos cinco anos.
No quesito empresarial, o ritmo é tímido. Foram apenas 3 novas empresas registradas até abril de 2025 e 5 ao longo de 2024.
O desempenho fica aquém das cidades vizinhas como Campo Formoso e Senhor do Bonfim, que concentram a maioria das novas aberturas na região.
Pindobaçu precisa diversificar sua economia e valorizar seus ativos naturais e humanos.
O fortalecimento do setor mineral, o incentivo ao microempreendedorismo e políticas públicas voltadas à geração de emprego e renda podem pavimentar um futuro mais promissor para o município.
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