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Um levantamento técnico sobre a capacidade de crescimento físico das áreas urbanas no Piemonte Norte do Itapicuru aponta o município de Ponto Novo como líder em potencial de expansão urbana, com índice de 13,3 — valor quase quatro vezes maior que o do segundo colocado, Senhor do Bonfim (3,56).
A análise, baseada em critérios territoriais e urbanísticos, demonstra os contrastes entre municípios com grandes possibilidades de crescimento e aqueles que já operam próximos ao limite.
Na terceira e quarta posições estão Pindobaçu (3,19) e Campo Formoso (2,21), ambos ainda com alguma margem para novos loteamentos urbanos.
No entanto, cinco municípios da região — Caldeirão Grande, Filadélfia, Andorinha, Antônio Gonçalves e Jaguarari — aparecem com potencial de expansão igual a zero, evidenciando uma estagnação física ou a necessidade de revisão nos planos diretores.
O indicador avalia a capacidade legal, física e infraestrutural de um município expandir sua malha urbana. Isso inclui a existência de áreas livres no entorno da sede municipal, topografia favorável, disponibilidade de infraestrutura básica (água, esgoto, energia, vias), ausência de restrições ambientais ou legais e viabilidade de parcelamento do solo.
Um índice elevado representa oportunidade de crescimento físico planejado, enquanto índices nulos indicam que o município atingiu, conforme os critérios analisados, seu limite de expansão horizontal.
Em Ponto Novo, o alto índice revela uma janela estratégica para o desenvolvimento urbano, com potencial para implantação de novos bairros, habitação social, áreas industriais ou zonas de comércio.
Esse cenário exige, no entanto, um esforço de planejamento e regulamentação para evitar ocupações irregulares e garantir o uso sustentável do território.
Já em municípios como Caldeirão Grande e Filadélfia, que possuem grau de urbanização elevado mas potencial zero de expansão, a alternativa é investir em requalificação urbana, adensamento habitacional e aproveitamento mais eficiente do solo urbano já existente, incluindo a verticalização controlada e políticas de uso misto do espaço urbano.
A situação evidenciada pelo estudo coloca os gestores públicos diante de dois caminhos distintos: enquanto alguns municípios têm espaço físico para crescer, outros precisarão adotar estratégias de reurbanização, uso racional da infraestrutura existente e revisão dos marcos legais, como planos diretores e leis de uso e ocupação do solo.
Essa realidade complexa exige uma visão regional integrada, que respeite as vocações e limitações de cada território, promovendo equilíbrio entre crescimento urbano, preservação ambiental e justiça social.
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