Internacional

Segundo agência Israel informou EUA sobre explosões de pagers do Hezbollah; Mortes Sobem para 12

Na terça-feira (17), uma série de explosões de pagers utilizados por membros do Hezbollah resultou na morte de 12 pessoas, incluindo uma menina de 9 anos, e ferimentos em mais de 2.700. As autoridades israelenses informaram o governo dos Estados Unidos sobre o incidente logo após as explosões, conforme relatado pela agência Associated Press.

Os pagers, dispositivos de comunicação que evitam rastreamento, explodiram simultaneamente enquanto os integrantes do Hezbollah estavam em locais públicos. O grupo e o governo libanês acusaram Israel de ter implantado explosivos nos aparelhos antes da compra.

Embora Israel não tenha se manifestado oficialmente, uma fonte do governo dos EUA, que preferiu permanecer anônima, afirmou que detalhes da operação foram repassados a Washington. Os EUA negaram qualquer envolvimento no ataque, mas a imprensa americana sugeriu que o Mossad, a inteligência israelense, poderia ter planejado e executado a ação.

As explosões ocorreram quando os pagers receberam uma mensagem que imitava o alerta de uma notificação real, levando os usuários a se aproximarem dos dispositivos antes que os explosivos fossem ativados. A Gold Apollo, fabricante dos pagers, informou que os aparelhos foram produzidos por uma empresa húngara.

Relatos indicam que o Hezbollah havia adquirido mais de 3.000 pagers, distribuídos entre seus membros no Líbano e aliados no Irã e na Síria. O ataque, que durou cerca de uma hora, causou ferimentos em várias pessoas, incluindo o embaixador do Irã no Líbano, que teve lesões leves.

A Cruz Vermelha Libanesa mobilizou mais de 50 ambulâncias e 300 profissionais de saúde para prestar assistência às vítimas. Após os eventos, o governo libanês orientou a população a descartar imediatamente seus pagers, enquanto um representante do Hezbollah classificou a detonação como uma grave falha de segurança para o grupo.

Os pagers, que tiveram seu auge de popularidade nas décadas de 1980 e 1990, foram utilizados pelo Hezbollah como uma forma de comunicação segura, dada a ausência de tecnologia GPS nos dispositivos.

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