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Depois de mais de 13 anos de guerra civil e 25 anos de liderança de Bashar al-Assad, a Síria viveu um momento histórico no último domingo (8).
Rebeldes tomaram a capital Damasco, forçando o ex-presidente a fugir para a Rússia, encerrando décadas de governo da família Assad.
A cena remete à queda de Saddam Hussein no Iraque, há 20 anos, e marca um novo capítulo na história do Oriente Médio.
Após a tomada de poder, líderes da oposição anunciaram um período de transição de 18 meses, durante o qual será elaborada uma nova constituição. A proposta é criar “um ambiente seguro e neutro” que permita a realização de eleições livres. Hadi Al-Bahra, principal chefe da oposição, afirmou que a constituição estará pronta em até seis meses, sendo este o primeiro passo para estabilizar o país após mais de uma década de destruição.
Embora não seja uma potência em recursos naturais, a posição estratégica da Síria no Oriente Médio torna o país crucial para o transporte de energia entre o Oriente Médio e a Europa. Além disso, a região abriga diversas facções terroristas e é ponto de interesse para grandes potências como Rússia, China e Estados Unidos.
Historicamente, o regime de Assad teve apoio de aliados socialistas, como Rússia e Irã, enquanto os EUA apoiaram grupos de oposição. Agora, com 14 meses de conflitos envolvendo Israel, Hamas, Irã e Líbano, a queda de Assad adiciona incerteza à já instável geopolítica da região.
Desde 2011, quando os protestos contra a corrupção do governo de Assad deram início à guerra civil, a Síria enfrenta uma crise humanitária sem precedentes. Estima-se que 500 mil pessoas morreram e mais de 6 milhões fugiram do país, tornando-se refugiados em outras nações.
A transição política na Síria será observada de perto por toda a comunidade internacional. Países vizinhos, já afetados pelos conflitos regionais, aguardam ansiosos para saber como o novo governo sírio irá se posicionar diante das tensões globais.
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