Anatel derrubará sites que atuam com bets sem autorização do Ministério da Fazenda
Anatel derrubará sites que atuam com bets sem autorização do Ministério da Fazenda
Na última quarta-feira (2), a Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda divulgou uma atualização da lista de empresas e respectivos sites que podem continuar atuando no Brasil até o fim de 2024.
Por Marquezan Araújo
A partir do dia 11 de outubro, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai começar a derrubar os sites que atuam com empresas de apostas de quota fixa – as chamadas bets – que não formalizaram o pedido para atuação no país.
De acordo com o Ministério da Fazenda,
“mesmo após essa data, continuará sendo de responsabilidade dos operadores dos sites garantirem os meios para que os apostadores possam levantar os depósitos a que tenham direito.”
Na última quarta-feira (2), a Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda divulgou uma atualização da lista de empresas e respectivos sites que podem continuar atuando no Brasil até o fim de 2024. Na lista nacional, há 93 empresas com respectivamente 205 bets. Já as listas dos estados contam com 18 companhias.
Para compor a lista, é necessário que a bet tenha solicitado uma autorização para continuar operando no país. Aproximadamente 27 empresas que tinham feito o pedido dentro do prazo ficaram de fora da primeira lista, divulgada na última terça-feira (1°). Nessa lista estavam 89 empresas, responsáveis por 193 bets.
Desde 1° de outubro deste ano, as empresas de apostas de quota fixa que ainda não pediram autorização para funcionamento no Brasil podem ter as atividades suspensas. Esse impedimento deve durar até que a companhia entre com uma solicitação e a Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda conceda a permissão.
Na avaliação do advogado especialista em direito criminal, Oberdan Costa, a regulamentação torna essas apostas mais seguras, com maior controle a respeito das operações, tanto por parte do apostador quanto pela empresa que proporciona a aposta.
“Isso vai gerar um progresso significativo na administração e fiscalização desse segmento. Isso aumenta a segurança jurídica, previsibilidade, eficiência no processo regulatório e, portanto, atrai um investimento dessas empresas, que geram dividendos, emprego e renda”, destaca.
Cenário de apostas no Brasil
A última pesquisa do Instituto DataSenado, divulgada nesta semana, revela que homens de até 39 anos de idade, com ensino médio completo, são os maiores apostadores. Além disso,13% dos entrevistados com 16 anos ou mais, disseram ter participado das chamadas bets nos últimos 30 dias. O número equivale a 22,13 milhões de brasileiros.
De acordo com o levantamento, entre os usuários de aplicativos de apostas esportivas no Brasil, 68% afirmam exercer alguma atividade remunerada. Já 27% estão fora da força de trabalho e apenas 5% se declaram desocupados.
A pesquisa apontou, ainda, a taxa de apostadores com dívidas em atraso há mais de 90 dias. Eles correspondiam a 58% das pessoas que gastaram com bets por meio de aplicativos ou sites na internet.
A partir do dia 11 de outubro, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai começar a derrubar os sites que atuam com empresas de apostas de quota fixa – as chamadas bets – que não formalizaram o pedido para atuação no país.
De acordo com o Ministério da Fazenda,
“mesmo após essa data, continuará sendo de responsabilidade dos operadores dos sites garantirem os meios para que os apostadores possam levantar os depósitos a que tenham direito.”
Na última quarta-feira (2), a Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda divulgou uma atualização da lista de empresas e respectivos sites que podem continuar atuando no Brasil até o fim de 2024. Na lista nacional, há 93 empresas com respectivamente 205 bets. Já as listas dos estados contam com 18 companhias.
Para compor a lista, é necessário que a bet tenha solicitado uma autorização para continuar operando no país. Aproximadamente 27 empresas que tinham feito o pedido dentro do prazo ficaram de fora da primeira lista, divulgada na última terça-feira (1°). Nessa lista estavam 89 empresas, responsáveis por 193 bets.
Desde 1° de outubro deste ano, as empresas de apostas de quota fixa que ainda não pediram autorização para funcionamento no Brasil podem ter as atividades suspensas. Esse impedimento deve durar até que a companhia entre com uma solicitação e a Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda conceda a permissão.
Na avaliação do advogado especialista em direito criminal, Oberdan Costa, a regulamentação torna essas apostas mais seguras, com maior controle a respeito das operações, tanto por parte do apostador quanto pela empresa que proporciona a aposta.
“Isso vai gerar um progresso significativo na administração e fiscalização desse segmento. Isso aumenta a segurança jurídica, previsibilidade, eficiência no processo regulatório e, portanto, atrai um investimento dessas empresas, que geram dividendos, emprego e renda”, destaca.
Cenário de apostas no Brasil
A última pesquisa do Instituto DataSenado, divulgada nesta semana, revela que homens de até 39 anos de idade, com ensino médio completo, são os maiores apostadores. Além disso,13% dos entrevistados com 16 anos ou mais, disseram ter participado das chamadas bets nos últimos 30 dias. O número equivale a 22,13 milhões de brasileiros.
De acordo com o levantamento, entre os usuários de aplicativos de apostas esportivas no Brasil, 68% afirmam exercer alguma atividade remunerada. Já 27% estão fora da força de trabalho e apenas 5% se declaram desocupados.
A pesquisa apontou, ainda, a taxa de apostadores com dívidas em atraso há mais de 90 dias. Eles correspondiam a 58% das pessoas que gastaram com bets por meio de aplicativos ou sites na internet.
PORTAL DO PIEMONTE NOTÍCIAS: Faça parte da comunidade no WhatsApp
Mais Notícias do Portal do Piemonte
GERON PEREIRA, GERENTE REGIONAL DO SEBRAE
ANDRÉ LUÍS MIRANDA, DIRETOR DO PORTAL DO PIEMONTE
NELSON PINHEIRO, PRESIDENTE DA ACIASB
Cultura que resiste e transforma
O jornal impresso cria tempo; o digital leva longe. Nós escolhemos os dois.
Começa nesta quinta-feira (21) e segue até o sábado (23)
'A mulher empreendedora é a voz da transformação'
Duas chapas buscam representar os interesses da advocacia local