Apesar da disponibilidade nas prateleiras, preços do café e do feijão disparam em setembro

Apesar da disponibilidade nas prateleiras, preços do café e do feijão disparam em setembro

Por Neogrid / RPMA

24/10/2024 09:50
Apesar da disponibilidade nas prateleiras, preços do café e do feijão disparam em setembro

© Foto / Divulgação / Acervo do Portal

Apesar da disponibilidade nas prateleiras, preços do café e do feijão disparam em setembro

© Foto / Divulgação / Acervo do Portal

----- CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE -----

O Índice de Ruptura da Neogrid, indicador que mede a ausência de produtos nas gôndolas dos supermercados brasileiros, apresentou estabilidade em setembro, mantendo a mesma taxa de 12,2% registrada em agosto de 2024.

Ao contrário dos dados de agosto, os itens por categorias de produtos mostraram uma redução no índice de ruptura. Produtos como arroz, café, feijão e ovos, que tinham registrado aumento no mês anterior, apresentaram queda em setembro. No entanto, os preços do arroz, feijão e café subiram. O café em pó, amplamente consumido pelos brasileiros, por exemplo, sofreu elevação de 9,3% no preço médio por quilo de agosto para setembro.

Café

O café continuou a registrar estabilidade no indicador de ruptura de setembro ante agosto, saindo de 11,5% (agosto) para 11,4% (setembro), voltando aos mesmos patamares de julho. O número representa uma redução de 0,3% no comparativo mês após mês.

Em relação às variações de preço, o café permanece enfrentando elevações. Em setembro, a versão em pó apresentou aumento médio por quilo do produto de 9,3% em relação a agosto. Desde janeiro de 2024, o preço para o consumidor do tipo em pó subiu 22%, enquanto a versão em grãos cresceu 9%.

“Uma das principais razões para o aumento contínuo e significativo no preço do café é o impacto das mudanças do clima nas plantações, especialmente em países como Brasil e Vietnã”,

explica Robson Munhoz, diretor de Customer Success da Neogrid.

“Apesar da disponibilidade nas gôndolas, a atual redução da oferta internacional de café, somada à valorização do dólar, torna mais atrativa a venda ao mercado externo, o que diminui ainda mais a oferta disponível para o varejo brasileiro.”

Ovos

A categoria observou uma diminuição de 3,2% na indisponibilidade, retornando à estabilidade vista nos últimos meses. Quanto aos preços, o monitoramento revela uma queda contínua: em setembro, o produto alcançou seu menor valor desde abril, com a média de R$ 10,55, após ter atingido o pico de R$ 11,98 naquele mês.

Feijão

O feijão também registrou queda de 1,1% no índice de ruptura em relação ao mês anterior. Em contrapartida, os preços subiram: o feijão-preto aumentou 9% e o feijão-carioca, 2% no mesmo período.

Arroz

O arroz apresentou um índice de 7,8% de indisponibilidade nas prateleiras dos supermercados brasileiros – redução de 1,9% na comparação com o mês anterior. De acordo com o levantamento da Neogrid, esse é o segundo menor patamar dos últimos 14 meses – atrás apenas de abril de 2024 (7,6%).

Em setembro versus agosto, o preço do arroz parboilizado aumentou 4,2%, enquanto o arroz branco registrou crescimento de 3,4%.

O que é ruptura

Ruptura é um indicador que mostra a porcentagem de produtos em falta em relação ao total de itens de uma loja considerando o catálogo total de produtos. Por exemplo: se um varejo vende 10 marcas de água mineral de 500 ml e uma delas está sem estoque, a ruptura desse produto é de 10%. Calculado com base no mix de cada loja, o índice não considera o histórico de vendas e independe da demanda.

Outro caso de ruptura pode ser observado quando o arroz parboilizado deixa de integrar o estoque da loja e outros tipos, como o integral, agulhinha ou arbóreo, continuam disponíveis. Em todos os casos, o termo “estoque” considera todo o espaço físico do varejo, incluindo a gôndola e o local de armazenagem para produtos ainda não presentes na prateleira.

O Índice de Ruptura da Neogrid, indicador que mede a ausência de produtos nas gôndolas dos supermercados brasileiros, apresentou estabilidade em setembro, mantendo a mesma taxa de 12,2% registrada em agosto de 2024.

Ao contrário dos dados de agosto, os itens por categorias de produtos mostraram uma redução no índice de ruptura. Produtos como arroz, café, feijão e ovos, que tinham registrado aumento no mês anterior, apresentaram queda em setembro. No entanto, os preços do arroz, feijão e café subiram. O café em pó, amplamente consumido pelos brasileiros, por exemplo, sofreu elevação de 9,3% no preço médio por quilo de agosto para setembro.

Café

O café continuou a registrar estabilidade no indicador de ruptura de setembro ante agosto, saindo de 11,5% (agosto) para 11,4% (setembro), voltando aos mesmos patamares de julho. O número representa uma redução de 0,3% no comparativo mês após mês.

Em relação às variações de preço, o café permanece enfrentando elevações. Em setembro, a versão em pó apresentou aumento médio por quilo do produto de 9,3% em relação a agosto. Desde janeiro de 2024, o preço para o consumidor do tipo em pó subiu 22%, enquanto a versão em grãos cresceu 9%.

“Uma das principais razões para o aumento contínuo e significativo no preço do café é o impacto das mudanças do clima nas plantações, especialmente em países como Brasil e Vietnã”,

explica Robson Munhoz, diretor de Customer Success da Neogrid.

“Apesar da disponibilidade nas gôndolas, a atual redução da oferta internacional de café, somada à valorização do dólar, torna mais atrativa a venda ao mercado externo, o que diminui ainda mais a oferta disponível para o varejo brasileiro.”

Ovos

A categoria observou uma diminuição de 3,2% na indisponibilidade, retornando à estabilidade vista nos últimos meses. Quanto aos preços, o monitoramento revela uma queda contínua: em setembro, o produto alcançou seu menor valor desde abril, com a média de R$ 10,55, após ter atingido o pico de R$ 11,98 naquele mês.

Feijão

O feijão também registrou queda de 1,1% no índice de ruptura em relação ao mês anterior. Em contrapartida, os preços subiram: o feijão-preto aumentou 9% e o feijão-carioca, 2% no mesmo período.

Arroz

O arroz apresentou um índice de 7,8% de indisponibilidade nas prateleiras dos supermercados brasileiros – redução de 1,9% na comparação com o mês anterior. De acordo com o levantamento da Neogrid, esse é o segundo menor patamar dos últimos 14 meses – atrás apenas de abril de 2024 (7,6%).

Em setembro versus agosto, o preço do arroz parboilizado aumentou 4,2%, enquanto o arroz branco registrou crescimento de 3,4%.

O que é ruptura

Ruptura é um indicador que mostra a porcentagem de produtos em falta em relação ao total de itens de uma loja considerando o catálogo total de produtos. Por exemplo: se um varejo vende 10 marcas de água mineral de 500 ml e uma delas está sem estoque, a ruptura desse produto é de 10%. Calculado com base no mix de cada loja, o índice não considera o histórico de vendas e independe da demanda.

Outro caso de ruptura pode ser observado quando o arroz parboilizado deixa de integrar o estoque da loja e outros tipos, como o integral, agulhinha ou arbóreo, continuam disponíveis. Em todos os casos, o termo “estoque” considera todo o espaço físico do varejo, incluindo a gôndola e o local de armazenagem para produtos ainda não presentes na prateleira.

PORTAL DO PIEMONTE NOTÍCIAS: Faça parte da comunidade no WhatsApp

Inscrever-se
Notificar de
guest
0 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários