CESOL Piemonte da Diamantina e Municípios: transformando vidas com Economia Solidária e sustentabilidade
CESOL Piemonte da Diamantina e Municípios: transformando vidas com Economia Solidária e sustentabilidade
Por Redação
Nilo Ramos Moreira de Souza é engenheiro agrônomo, Mestre em Extensão Rural, Doutorando em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial e Especialista em Gestão de Sistemas Agroindustriais. Atua no setor de desenvolvimento rural desde 2002 e atualmente é o Coordenador Geral do CESOL Piemonte da Diamantina e Municípios.
O que torna o CESOL Piemonte da Diamantina tão especial para a região? O que torna esse projeto especial é que ele é concebido a partir de experiências reais, por pessoas que batalham todos os dias por um espaço nessa sociedade diversa, complexa e competitiva. Além disso, o CESOL congrega inúmeras experiências de inclusão socioprodutiva, onde o foco é o ser humano, a produção sustentável e o consumo responsável. E como a região atendida pelo CESOL é rica e diversa em produtos e serviços, temos as condições adequadas para o sucesso do projeto e dos empreendimentos assistidos.
O trabalho de vocês abrange assistência técnica, qualificação de produtos, marketing e apoio à comercialização. Qual a importância desse suporte integrado para os empreendimentos? Um dos grandes desafios dos empreendimentos econômicos solidários é a comercialização e o acesso aos mercados convencionais, como supermercados e mercadinhos. Para isso, é necessário ter embalagens e rótulos adequados, atender normas de vigilância sanitária, garantir viabilidade econômica e preço justo. O CESOL proporciona suporte para essas melhorias, agregando valor ao produto e garantindo a orientação técnica necessária para abrir e manter mercados.
A economia solidária se diferencia pelo respeito ao ambiente e aos saberes locais. Como o CESOL promove esses valores em seus projetos? Primeiramente, respeitamos a gestão democrática dos grupos assistidos, preservando seus valores, experiências e saberes. Em seguida, buscamos transmitir esses valores para os produtos comercializados, seja apresentando a história no rótulo, divulgando nas redes sociais ou compartilhando as vivências dos grupos nos fóruns em que participamos.
Como vocês utilizam ferramentas como marketing digital para impulsionar os pequenos empreendedores da região? Utilizamos redes sociais, especialmente o Instagram. No entanto, percebemos que, além do aumento de seguidores e acessos, é necessário investir em tráfego pago para impulsionar publicações. Alguns grupos já possuem uma boa quantidade de seguidores e clientes, mas muitos ainda precisam de capacitação e maior conhecimento sobre essas ferramentas.
Com 169 empreendimentos atendidos em 15 municípios, quais são os principais resultados alcançados pela CESOL até agora? Há alguma história que simbolize o impacto social gerado? Atualmente, temos 169 empreendimentos econômicos solidários cadastrados, com destaque para os municípios de Senhor do Bonfim e Jacobina. Entre os principais resultados, destaco a inclusão desses grupos em uma política pública com atendimento gratuito, desenvolvimento de rótulos, escolha de embalagens adequadas, disponibilização do Fundo Rotativo Solidário e participação em feiras e mercados convencionais. Uma história que exemplifica nosso impacto é a do café Serra dos Morgados. O grupo mantinha a tradição de plantar, colher, processar e vender o café de forma artesanal em feiras. Após o início do atendimento do CESOL, criaram uma identidade visual, melhoraram as embalagens e conquistaram novos mercados, sendo reconhecidos e convidados para diversas ações de mercado.
Como você avalia o papel do CESOL na valorização da agricultura familiar e na inclusão de produtos locais nos mercados convencionais? Cerca de 70% dos empreendimentos assistidos são ligados à agricultura familiar. Isso possibilita uma maior diversidade de alimentos para a população local, valoriza produtos sazonais e promove a produção regional, como derivados de licuri, umbu, babaçu e jaca. Esses produtos chegam ao mercado com mais qualidade nutricional e preços justos.
Quais são os próximos passos e metas da CESOL para expandir seu impacto nos territórios atendidos? Nosso principal desafio é organizar as ações e alinhar com nossos parceiros, baseando-se nas cadeias produtivas locais. Queremos agir de forma mais assertiva e evitar a repetição de trabalhos.
De que forma a sociedade e o setor privado podem contribuir para o fortalecimento da economia solidária? A sociedade pode participar comprando produtos, divulgando ações e priorizando o consumo responsável. O setor privado pode colaborar separando materiais recicláveis para cooperativas e incluindo produtos da economia solidária em seus supermercados. As possibilidades são inúmeras.
Para finalizar, Nilo, qual é a mensagem que você gostaria de deixar para os empreendedores e comunidades que fazem parte dessa rede incrível de transformação social? Vamos continuar juntos, colaborando, participando e acreditando que é possível uma sociedade mais justa e solidária. É preciso ter fé e trabalhar por um mundo melhor.
Nilo Ramos Moreira de Souza é engenheiro agrônomo, Mestre em Extensão Rural, Doutorando em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial e Especialista em Gestão de Sistemas Agroindustriais. Atua no setor de desenvolvimento rural desde 2002 e atualmente é o Coordenador Geral do CESOL Piemonte da Diamantina e Municípios.
O que torna o CESOL Piemonte da Diamantina tão especial para a região? O que torna esse projeto especial é que ele é concebido a partir de experiências reais, por pessoas que batalham todos os dias por um espaço nessa sociedade diversa, complexa e competitiva. Além disso, o CESOL congrega inúmeras experiências de inclusão socioprodutiva, onde o foco é o ser humano, a produção sustentável e o consumo responsável. E como a região atendida pelo CESOL é rica e diversa em produtos e serviços, temos as condições adequadas para o sucesso do projeto e dos empreendimentos assistidos.
O trabalho de vocês abrange assistência técnica, qualificação de produtos, marketing e apoio à comercialização. Qual a importância desse suporte integrado para os empreendimentos? Um dos grandes desafios dos empreendimentos econômicos solidários é a comercialização e o acesso aos mercados convencionais, como supermercados e mercadinhos. Para isso, é necessário ter embalagens e rótulos adequados, atender normas de vigilância sanitária, garantir viabilidade econômica e preço justo. O CESOL proporciona suporte para essas melhorias, agregando valor ao produto e garantindo a orientação técnica necessária para abrir e manter mercados.
A economia solidária se diferencia pelo respeito ao ambiente e aos saberes locais. Como o CESOL promove esses valores em seus projetos? Primeiramente, respeitamos a gestão democrática dos grupos assistidos, preservando seus valores, experiências e saberes. Em seguida, buscamos transmitir esses valores para os produtos comercializados, seja apresentando a história no rótulo, divulgando nas redes sociais ou compartilhando as vivências dos grupos nos fóruns em que participamos.
Como vocês utilizam ferramentas como marketing digital para impulsionar os pequenos empreendedores da região? Utilizamos redes sociais, especialmente o Instagram. No entanto, percebemos que, além do aumento de seguidores e acessos, é necessário investir em tráfego pago para impulsionar publicações. Alguns grupos já possuem uma boa quantidade de seguidores e clientes, mas muitos ainda precisam de capacitação e maior conhecimento sobre essas ferramentas.
Com 169 empreendimentos atendidos em 15 municípios, quais são os principais resultados alcançados pela CESOL até agora? Há alguma história que simbolize o impacto social gerado? Atualmente, temos 169 empreendimentos econômicos solidários cadastrados, com destaque para os municípios de Senhor do Bonfim e Jacobina. Entre os principais resultados, destaco a inclusão desses grupos em uma política pública com atendimento gratuito, desenvolvimento de rótulos, escolha de embalagens adequadas, disponibilização do Fundo Rotativo Solidário e participação em feiras e mercados convencionais. Uma história que exemplifica nosso impacto é a do café Serra dos Morgados. O grupo mantinha a tradição de plantar, colher, processar e vender o café de forma artesanal em feiras. Após o início do atendimento do CESOL, criaram uma identidade visual, melhoraram as embalagens e conquistaram novos mercados, sendo reconhecidos e convidados para diversas ações de mercado.
Como você avalia o papel do CESOL na valorização da agricultura familiar e na inclusão de produtos locais nos mercados convencionais? Cerca de 70% dos empreendimentos assistidos são ligados à agricultura familiar. Isso possibilita uma maior diversidade de alimentos para a população local, valoriza produtos sazonais e promove a produção regional, como derivados de licuri, umbu, babaçu e jaca. Esses produtos chegam ao mercado com mais qualidade nutricional e preços justos.
Quais são os próximos passos e metas da CESOL para expandir seu impacto nos territórios atendidos? Nosso principal desafio é organizar as ações e alinhar com nossos parceiros, baseando-se nas cadeias produtivas locais. Queremos agir de forma mais assertiva e evitar a repetição de trabalhos.
De que forma a sociedade e o setor privado podem contribuir para o fortalecimento da economia solidária? A sociedade pode participar comprando produtos, divulgando ações e priorizando o consumo responsável. O setor privado pode colaborar separando materiais recicláveis para cooperativas e incluindo produtos da economia solidária em seus supermercados. As possibilidades são inúmeras.
Para finalizar, Nilo, qual é a mensagem que você gostaria de deixar para os empreendedores e comunidades que fazem parte dessa rede incrível de transformação social? Vamos continuar juntos, colaborando, participando e acreditando que é possível uma sociedade mais justa e solidária. É preciso ter fé e trabalhar por um mundo melhor.
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