O cessar-fogo em Gaza pode acabar nos próximos dias, caso o Hamas não cumpra a devolução de reféns.
O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, fez a declaração em meio a tensões crescentes na região.
Na última segunda-feira, o Hamas acusou Israel de descumprir partes do acordo de cessar-fogo, incluindo restrições à entrada de ajuda humanitária.
Israel negou as acusações, mas o impasse resultou na suspensão da próxima entrega de 16 reféns, segundo comunicado do grupo palestino.
Contexto do cessar-fogo
O atual cessar-fogo foi firmado em 19 de janeiro, marcando uma pausa no conflito que já resultou em milhares de vítimas.
A troca de reféns e a permissão para entrada de ajuda humanitária foram pontos centrais do acordo. No entanto, o novo impasse ameaça reverter qualquer avanço diplomático feito até agora.
Segundo analistas internacionais, este é o momento de maior tensão desde a assinatura do acordo. A decisão do Hamas de interromper as liberações cria incerteza sobre a continuidade da trégua.
Declarações e impacto
Netanyahu reforçou que Israel considera a devolução dos reféns uma condição essencial para o progresso do acordo. “Sem a devolução, o cessar-fogo acabará”, disse em coletiva.
Por outro lado, o Hamas critica as supostas violações humanitárias como obstáculo ao cumprimento das negociações. Enquanto isso, milhões de civis em Gaza enfrentam desafios críticos, com a ajuda humanitária sendo um ponto de discórdia.
Especialistas indicam que a escalada do conflito é uma possibilidade, caso os dois lados não cheguem a um consenso rapidamente.
As próximas semanas serão decisivas para determinar se o cessar-fogo em Gaza será mantido ou rompido.
O mundo acompanha, com preocupação, os desdobramentos na região.