O Brasil enfrenta o maior surto de dengue de sua história, com 6.592.938 casos prováveis registrados até novembro de 2024.

A taxa nacional de 3.246,8 casos por 100 mil habitantes evidencia a gravidade da situação.

Na Bahia, o cenário é igualmente preocupante, com 232.696 casos prováveis e 168 mortes confirmadas.

Os números são superiores ao acumulado dos últimos sete anos no país, quando foram registrados 4.331 óbitos.

Só em 2024, já são 5.893 mortes confirmadas, superando qualquer marca anterior, além de outras 1.103 mortes sob investigação.

Bahia enfrenta aumento expressivo

A Bahia, um dos estados mais afetados do Nordeste, apresenta 1.646,1 casos por 100 mil habitantes, reforçando a necessidade de ações emergenciais.

Brasil em crise: fatores que explicam o surto

Diversos fatores explicam a explosão de casos neste ano:

• Mudanças climáticas: Temperaturas mais altas e chuvas intensas criaram um ambiente ideal para o mosquito Aedes aegypti.
• Falta de controle preventivo: Ações insuficientes no combate aos focos do mosquito.
• Expansão urbana desordenada, que aumenta os criadouros do transmissor.

Além disso, especialistas apontam que a retomada de atividades após a pandemia de COVID-19 pode ter reduzido a atenção para a dengue, agravando o cenário.

Ações preventivas: o que a população pode fazer?

O controle da dengue depende de medidas simples, como:

• Eliminar água parada em recipientes como garrafas, pneus e vasos de plantas.
• Utilizar repelentes e mosquiteiros.
• Procurar assistência médica ao apresentar sintomas como febre alta, dor muscular e manchas vermelhas.

Iniciativas como mutirões de limpeza e doações de larvicidas podem ajudar a reduzir os casos.