Dólar encerra outubro em alta e atinge maior cotação desde março de 2021

Dólar encerra outubro em alta e atinge maior cotação desde março de 2021

Por Redação

02/11/2024 11:44
Dólar encerra outubro em alta e atinge maior cotação desde março de 2021

© Foto / Divulgação / Acervo do Portal

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O dólar fechou em leve alta na segunda-feira (28), com valorização de 0,06%, cotado a R$ 5,7088. Durante a sessão, a moeda americana oscilou entre a máxima de R$ 5,7209 e a mínima de R$ 5,6869.

Na terça-feira (29), o dólar à vista registrou uma alta significativa, alcançando o maior patamar de fechamento desde 30 de março de 2021. O movimento de desvalorização do real foi atribuído ao mau humor de investidores globais em relação a moedas de mercados emergentes, especialmente na América Latina. As incertezas em torno das eleições americanas e a força da economia dos Estados Unidos continuaram a pressionar as divisas da região.

Adicionalmente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que não há previsão de cortes de gastos, o que frustrou as expectativas do mercado.

Após um entendimento entre Haddad e a Casa Civil sobre cortes de despesas na segunda-feira, os juros futuros de médio e longo prazo começaram a cair, levando o dólar a reduzir seus ganhos na quarta-feira (30).

Os receios acerca da política fiscal do governo Lula e a possibilidade de uma vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA sustentaram o dólar na quinta-feira (31). A moeda terminou o mês de outubro cotada a R$ 5,7815, alta de 0,30% no dia e o maior valor de fechamento desde 9 de março de 2021. No acumulado de outubro, a divisa registrou uma elevação de 6,10%. Outras moedas ligadas a commodities, como a coroa norueguesa, o peso colombiano e o dólar canadense, também apresentaram depreciação.

Na sexta-feira (1°), o dólar inverteu a tendência e operou em baixa, reagindo a novos dados do mercado de trabalho dos EUA, que mostraram a criação de apenas 12 mil vagas em outubro, bem abaixo da expectativa de 106 mil e das 223 mil vagas criadas em setembro. Um mercado de trabalho mais fraco pode levar o Federal Reserve (Fed) a considerar uma redução nas taxas de juros, atualmente entre 4,75% e 5,00% ao ano.

No Brasil, a produção industrial cresceu 1,1% em setembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), superando a expectativa do mercado, que era de 0,9%. O dólar, que chegou a abrir em R$ 5,803, recuou para R$ 5,762 após a divulgação do payroll.

Na última sessão, a divisa americana havia subido 0,31%, atingindo R$ 5,781, um dos maiores níveis de fechamento desde 2021. A desaceleração no mercado de trabalho americano foi atribuída a fatores como furacões recentes e greves trabalhistas, dificultando a análise dos dados divulgados na sexta-feira.

O dólar fechou em leve alta na segunda-feira (28), com valorização de 0,06%, cotado a R$ 5,7088. Durante a sessão, a moeda americana oscilou entre a máxima de R$ 5,7209 e a mínima de R$ 5,6869.

Na terça-feira (29), o dólar à vista registrou uma alta significativa, alcançando o maior patamar de fechamento desde 30 de março de 2021. O movimento de desvalorização do real foi atribuído ao mau humor de investidores globais em relação a moedas de mercados emergentes, especialmente na América Latina. As incertezas em torno das eleições americanas e a força da economia dos Estados Unidos continuaram a pressionar as divisas da região.

Adicionalmente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que não há previsão de cortes de gastos, o que frustrou as expectativas do mercado.

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Após um entendimento entre Haddad e a Casa Civil sobre cortes de despesas na segunda-feira, os juros futuros de médio e longo prazo começaram a cair, levando o dólar a reduzir seus ganhos na quarta-feira (30).

Os receios acerca da política fiscal do governo Lula e a possibilidade de uma vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA sustentaram o dólar na quinta-feira (31). A moeda terminou o mês de outubro cotada a R$ 5,7815, alta de 0,30% no dia e o maior valor de fechamento desde 9 de março de 2021. No acumulado de outubro, a divisa registrou uma elevação de 6,10%. Outras moedas ligadas a commodities, como a coroa norueguesa, o peso colombiano e o dólar canadense, também apresentaram depreciação.

Na sexta-feira (1°), o dólar inverteu a tendência e operou em baixa, reagindo a novos dados do mercado de trabalho dos EUA, que mostraram a criação de apenas 12 mil vagas em outubro, bem abaixo da expectativa de 106 mil e das 223 mil vagas criadas em setembro. Um mercado de trabalho mais fraco pode levar o Federal Reserve (Fed) a considerar uma redução nas taxas de juros, atualmente entre 4,75% e 5,00% ao ano.

No Brasil, a produção industrial cresceu 1,1% em setembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), superando a expectativa do mercado, que era de 0,9%. O dólar, que chegou a abrir em R$ 5,803, recuou para R$ 5,762 após a divulgação do payroll.

Na última sessão, a divisa americana havia subido 0,31%, atingindo R$ 5,781, um dos maiores níveis de fechamento desde 2021. A desaceleração no mercado de trabalho americano foi atribuída a fatores como furacões recentes e greves trabalhistas, dificultando a análise dos dados divulgados na sexta-feira.

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