G20 no Rio de Janeiro destaca economia do bem-estar e avanços no combate à fome e mudanças climáticas

G20 no Rio de Janeiro destaca economia do bem-estar e avanços no combate à fome e mudanças climáticas

Por Redação

18/11/2024 09:33
G20 no Rio de Janeiro destaca economia do bem-estar e avanços no combate à fome e mudanças climáticas

© Foto: Reprodução / Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro / Wikimedia Commons

G20 no Rio de Janeiro destaca economia do bem-estar e avanços no combate à fome e mudanças climáticas

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Começou hoje (18), no Rio de Janeiro, a Cúpula de Líderes do G20, o maior evento diplomático da história do Brasil.

O encontro, que reúne chefes de Estado e Governo das maiores economias do mundo, aborda temas essenciais como economia do bem-estar, combate à fome, desenvolvimento sustentável e reforma da governança global.

Sob a liderança do Brasil, que ocupou a presidência rotativa do G20 desde dezembro de 2023, a pauta incluiu três pilares principais definidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva: combate à fome e à pobreza, desenvolvimento sustentável e reforma da governança global. A presidência brasileira promoveu mais de 130 reuniões preparatórias, culminando em avanços históricos na agenda climática e tributária, além da consolidação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

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Economia do bem-estar no centro das discussões

Um dos destaques da cúpula é a discussão sobre a economia do bem-estar, uma abordagem que prioriza a qualidade de vida, saúde mental, inclusão social e sustentabilidade como métricas essenciais para o progresso global. Países como Finlândia e Nova Zelândia já adotam modelos baseados nesse conceito, reforçando que a prosperidade vai além do PIB.

A relação entre bem-estar e sustentabilidade também permeou os debates. A Declaração Ministerial aprovada sob a presidência brasileira reafirma o compromisso com o Acordo de Paris e a meta de limitar o aquecimento global a 1,5°C. Essa conexão entre políticas verdes e qualidade de vida promete benefícios como a redução de doenças, segurança alimentar e maior equidade social.

Brasil impulsiona protagonismo global

A presidência brasileira no G20 consolidou o país como articulador de consensos em temas cruciais para o futuro da governança global. A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, lançada oficialmente hoje, é um dos legados mais significativos da liderança brasileira, trazendo adesões de países e organizações internacionais para implementar políticas eficazes de combate à fome.

No campo tributário, a Declaração do Rio de Janeiro sobre Cooperação Tributária Internacional busca maior equidade fiscal, estabelecendo bases para a tributação de grandes fortunas e o combate à evasão tributária global.

Presença internacional e perspectivas

Líderes globais como Joe Biden (EUA), Xi Jinping (China) e Emmanuel Macron (França) estão presentes na cúpula, assim como representantes de organizações internacionais como António Guterres (ONU) e Kristalina Georgieva (FMI). O Brasil convidou também líderes de países não membros, reforçando a inclusão como princípio do fórum.

Com a passagem simbólica da presidência do G20 para a África do Sul ao final da cúpula, o evento no Rio de Janeiro marca o ápice de um ano de intenso trabalho diplomático, projetando o Brasil como líder global em uma nova era de cooperação multilateral.

Começou hoje (18), no Rio de Janeiro, a Cúpula de Líderes do G20, o maior evento diplomático da história do Brasil.

O encontro, que reúne chefes de Estado e Governo das maiores economias do mundo, aborda temas essenciais como economia do bem-estar, combate à fome, desenvolvimento sustentável e reforma da governança global.

Sob a liderança do Brasil, que ocupou a presidência rotativa do G20 desde dezembro de 2023, a pauta incluiu três pilares principais definidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva: combate à fome e à pobreza, desenvolvimento sustentável e reforma da governança global. A presidência brasileira promoveu mais de 130 reuniões preparatórias, culminando em avanços históricos na agenda climática e tributária, além da consolidação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

Economia do bem-estar no centro das discussões

Um dos destaques da cúpula é a discussão sobre a economia do bem-estar, uma abordagem que prioriza a qualidade de vida, saúde mental, inclusão social e sustentabilidade como métricas essenciais para o progresso global. Países como Finlândia e Nova Zelândia já adotam modelos baseados nesse conceito, reforçando que a prosperidade vai além do PIB.

A relação entre bem-estar e sustentabilidade também permeou os debates. A Declaração Ministerial aprovada sob a presidência brasileira reafirma o compromisso com o Acordo de Paris e a meta de limitar o aquecimento global a 1,5°C. Essa conexão entre políticas verdes e qualidade de vida promete benefícios como a redução de doenças, segurança alimentar e maior equidade social.

Brasil impulsiona protagonismo global

A presidência brasileira no G20 consolidou o país como articulador de consensos em temas cruciais para o futuro da governança global. A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, lançada oficialmente hoje, é um dos legados mais significativos da liderança brasileira, trazendo adesões de países e organizações internacionais para implementar políticas eficazes de combate à fome.

No campo tributário, a Declaração do Rio de Janeiro sobre Cooperação Tributária Internacional busca maior equidade fiscal, estabelecendo bases para a tributação de grandes fortunas e o combate à evasão tributária global.

Presença internacional e perspectivas

Líderes globais como Joe Biden (EUA), Xi Jinping (China) e Emmanuel Macron (França) estão presentes na cúpula, assim como representantes de organizações internacionais como António Guterres (ONU) e Kristalina Georgieva (FMI). O Brasil convidou também líderes de países não membros, reforçando a inclusão como princípio do fórum.

Com a passagem simbólica da presidência do G20 para a África do Sul ao final da cúpula, o evento no Rio de Janeiro marca o ápice de um ano de intenso trabalho diplomático, projetando o Brasil como líder global em uma nova era de cooperação multilateral.

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