A insegurança no e-commerce cresce.
De acordo com o Relatório de Identidade Digital e Fraude 2024 da Serasa Experian, 48% dos brasileiros desistiram de compras online por falta de confiança no site ou aplicativo.
A preocupação se justifica: em novembro de 2024, mais de um milhão de tentativas de fraude foram registradas.
Os principais receios dos consumidores são cair em sites falsos (41%), sofrer golpes com dados pessoais (41%) e ter informações vazadas (37%). Esse cenário impacta diretamente o comércio eletrônico, reduzindo conversões e aumentando a necessidade de medidas preventivas.
Medidas de segurança no e-commerce
Para reduzir riscos, empresas investem em tecnologias de autenticação avançadas.
O uso de biometria, como reconhecimento facial e impressão digital, passou de 59% em 2023 para 67% em 2024.
Entre os consumidores, 71,8% consideram essa tecnologia confiável.
Além da biometria, outras práticas como autenticação em dois fatores e tokens dinâmicos também ganham espaço para evitar fraudes e aumentar a confiança nas transações online.
O impacto na experiência do consumidor
A segurança influencia diretamente a decisão de compra.
Sites que demonstram proteção de dados e processos seguros têm maior chance de conversão. Já plataformas sem certificação ou transparência podem afastar clientes e reduzir vendas.
O crescimento das fraudes reforça a necessidade de equilíbrio entre segurança e praticidade.
Tecnologias avançadas podem minimizar riscos, mas sem comprometer a experiência do usuário.
O desafio para o setor é oferecer proteção sem dificultar a jornada do consumidor.