Investidores estrangeiros retiram bilhões do Brasil: o que isso significa?
Investidores estrangeiros retiram bilhões do Brasil: o que isso significa?
Por Redação
O mercado financeiro brasileiro registrou uma das maiores saídas de capital estrangeiro dos últimos anos. Em 2024, investidores estrangeiros retiraram mais de R$ 24 bilhões da Bolsa de Valores (B3), o maior saldo negativo em nove anos.
Uma marca histórica e preocupante
Este é o primeiro saldo anual negativo desde 2019, quando o total de retiradas foi de R$ 6,5 bilhões.
Apenas em dezembro, o fluxo cambial foi alarmante, com uma saída líquida de mais de US$ 26 bilhões, incluindo o pagamento de dívidas externas e investimentos no exterior.
Impactos no câmbio e na economia
Com a saída massiva de capital estrangeiro, o real perdeu valor, e o dólar fechou 2024 cotado a R$ 6,18 — uma alta de 27% em relação ao final de 2023. Isso não só afeta importações e viagens internacionais, mas também é um sinal de menor confiança na economia brasileira por parte dos investidores.
Para conter a disparada do dólar, o Banco Central realizou intervenções, leiloando mais de US$ 21 bilhões em dezembro. Contudo, essa estratégia reduz as reservas internacionais do Brasil, aumentando o risco de novas altas da moeda americana.
O que dizem as autoridades?
Fernando Haddad, ministro da Fazenda, minimizou a preocupação com o câmbio e afirmou que o dólar deve se estabilizar de forma “natural” nos próximos meses. Ele descartou medidas drásticas, como a elevação de impostos ou mudanças no regime cambial, para controlar a moeda.
O que está por trás disso?
A saída de capital estrangeiro reflete, em parte, as incertezas sobre o ambiente político e econômico do Brasil, além de uma busca por mercados mais seguros ou rentáveis. Esse movimento é um termômetro importante da confiança dos investidores no país.
O mercado financeiro brasileiro registrou uma das maiores saídas de capital estrangeiro dos últimos anos. Em 2024, investidores estrangeiros retiraram mais de R$ 24 bilhões da Bolsa de Valores (B3), o maior saldo negativo em nove anos.
Uma marca histórica e preocupante
Este é o primeiro saldo anual negativo desde 2019, quando o total de retiradas foi de R$ 6,5 bilhões.
Apenas em dezembro, o fluxo cambial foi alarmante, com uma saída líquida de mais de US$ 26 bilhões, incluindo o pagamento de dívidas externas e investimentos no exterior.
Impactos no câmbio e na economia
Com a saída massiva de capital estrangeiro, o real perdeu valor, e o dólar fechou 2024 cotado a R$ 6,18 — uma alta de 27% em relação ao final de 2023. Isso não só afeta importações e viagens internacionais, mas também é um sinal de menor confiança na economia brasileira por parte dos investidores.
Para conter a disparada do dólar, o Banco Central realizou intervenções, leiloando mais de US$ 21 bilhões em dezembro. Contudo, essa estratégia reduz as reservas internacionais do Brasil, aumentando o risco de novas altas da moeda americana.
O que dizem as autoridades?
Fernando Haddad, ministro da Fazenda, minimizou a preocupação com o câmbio e afirmou que o dólar deve se estabilizar de forma “natural” nos próximos meses. Ele descartou medidas drásticas, como a elevação de impostos ou mudanças no regime cambial, para controlar a moeda.
O que está por trás disso?
A saída de capital estrangeiro reflete, em parte, as incertezas sobre o ambiente político e econômico do Brasil, além de uma busca por mercados mais seguros ou rentáveis. Esse movimento é um termômetro importante da confiança dos investidores no país.
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