O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou tarifas de importação de 25% sobre aço e 10% sobre alumínio.
A medida busca proteger a indústria nacional, encarecendo materiais importados e incentivando a compra de produtos fabricados no país.
Porém, a decisão tem impactos econômicos amplos. Cerca de 25% do aço e 50% do alumínio usados nos EUA são importados.
Com as novas tarifas, o custo desses materiais aumenta, gerando pressão sobre os preços em cadeias produtivas internas.
Consequências para o Brasil
O Brasil é o segundo maior exportador de aço para os Estados Unidos, tendo vendido mais de 4 milhões de toneladas em 2024.
Aproximadamente 18% das exportações brasileiras de ferro fundido, ferro e aço tiveram como destino o mercado americano no último ano.
A tarifa pode reduzir a competitividade do aço brasileiro nos EUA, forçando a busca por novos mercados.
Empresários do setor já alertam sobre possíveis perdas de receita e empregos, enquanto o governo ainda avalia estratégias para contornar a situação.
Reação de outros países
Diversos países exportadores, como Canadá, União Europeia e Coreia do Sul, também foram afetados pela medida.
Muitos estão cogitando retaliar, impondo suas próprias tarifas sobre produtos americanos.
No caso brasileiro, rumores apontam que o governo Lula planeja responder taxando empresas de tecnologia dos EUA, mas nenhuma declaração oficial foi emitida.
Implicações globais
A decisão dos EUA evidencia um movimento protecionista crescente.
Embora busque fortalecer indústrias locais, especialistas alertam que medidas desse tipo podem agravar tensões comerciais e desacelerar o comércio global.