A mais recente pesquisa da Quaest revelou uma queda significativa na aprovação do governo Lula, que passou de 52% em levantamentos anteriores para 47%.
Pela primeira vez desde o início do mandato, o número de brasileiros insatisfeitos (48%) superou o de satisfeitos.
Um dos episódios que mais contribuíram para essa mudança foi a chamada “crise do Pix”.
A polêmica começou após a Receita Federal anunciar novas normas de monitoramento de transações financeiras.
Embora a norma não previsse taxação sobre o Pix, os rumores geraram críticas intensas.
A reação negativa obrigou o governo a recuar, mas o estrago já estava feito.
Entre os eleitores que votaram em Lula no segundo turno de 2022, a aprovação do governo subiu de 77% para 81%, mostrando fidelidade entre sua base.
Porém, entre os que votaram em Jair Bolsonaro, a desaprovação aumentou de 80% para 88%, refletindo maior polarização.
Além da queda de popularidade, o governo enfrenta dificuldades no Congresso.
Até agora, Lula conseguiu apoio em apenas 61% das votações na Câmara dos Deputados, o pior desempenho entre presidentes eleitos no mesmo período.
O dado preocupa, especialmente em um contexto de oposição fortalecida.
A queda na aprovação e os desafios legislativos representam um alerta para o Planalto.
A busca por estabilidade política será essencial para evitar maiores desgastes no ano de 2025.