O avião pousou em Minas Gerais após uma escala inesperada em Manaus, devido a problemas técnicos.

Durante a parada, foi revelado que os deportados estavam algemados, gerando críticas e discussões sobre direitos humanos e acordos internacionais.

Histórico do uso de algemas

Autoridades brasileiras argumentaram que o uso de algemas segue práticas adotadas desde os anos 1980 e que um acordo firmado em 2017 entre os dois países busca agilizar a deportação, reduzindo o tempo de detenção nos EUA.

No entanto, críticos afirmam que as condições impostas aos deportados ferem princípios de dignidade humana.

Parlamentares e organizações de direitos humanos pedem revisão do acordo e maior fiscalização sobre as práticas adotadas.

Repercussão internacional: exemplo colombiano

Enquanto o Brasil discute o caso, a Colômbia também enfrentou tensões semelhantes. O presidente Gustavo Petro inicialmente recusou voos com deportados alegando “tratamento degradante”.

Em resposta, o ex-presidente Donald Trump ameaçou tarifar produtos colombianos. Sob pressão, o governo colombiano cedeu, aceitando os termos dos EUA.

Estratégias de Trump no controle migratório

Desde sua volta ao poder, Trump reforçou medidas contra a imigração ilegal.

Além de reativar a construção do muro na fronteira com o México, ele declarou emergência nacional e adotou dispositivos polêmicos, como boias flutuantes anti-imigrantes.

Essas ações têm o apoio de 47% dos americanos, mas enfrentam resistência internacional.

Realidade brasileira nos EUA

Estima-se que 11 milhões de imigrantes ilegais vivam nos Estados Unidos, incluindo cerca de 230 mil brasileiros.

A deportação de brasileiros continua sendo um tema sensível, levantando questões sobre o tratamento de imigrantes e as condições de repatriação.