Caso “Rei do Lixo” pode se tornar uma nova Lava Jato

Caso “Rei do Lixo” pode se tornar uma nova Lava Jato

'Operação Overclean': esquema de fraudes em licitações envolve políticos influentes

Por Redação

17/12/2024 10:01
Caso “Rei do Lixo” pode se tornar uma nova Lava Jato

© Foto: Divulgação

Caso “Rei do Lixo” pode se tornar uma nova Lava Jato

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A Operação Overclean, deflagrada pela Polícia Federal em 10 de dezembro de 2024, desmantelou um esquema de fraudes em licitações públicas que desviou aproximadamente R$ 1,4 bilhão do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) na Bahia.

As investigações revelaram que a organização criminosa direcionava recursos públicos provenientes de emendas parlamentares e convênios para empresas e indivíduos ligados a administrações municipais.

O esquema envolvia superfaturamento em obras e desvios de recursos, facilitados por interlocutores que manipulavam a liberação de verbas para projetos previamente selecionados.

Durante a operação, a PF flagrou uma tentativa de pagamento de propina com recursos transportados em um jatinho de Salvador para Brasília.

No dia 3 de dezembro, agentes seguiram o empresário Alex Rezende Parente e o ex-coordenador do DNOCS na Bahia, Lucas Lobão, que transportavam R$ 1,5 milhão em dinheiro vivo, supostamente destinado ao pagamento de propinas na capital federal.

O empresário Marcos Moura, conhecido como “Rei do Lixo”, é apontado como um dos líderes do esquema.

Moura possui vínculos políticos relevantes, incluindo proximidade com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, que o indicou para o diretório nacional do União Brasil.

Além disso, o relatório da PF aponta para uma possível ligação do esquema com o senador Davi Alcolumbre (União-AP), por meio de sua chefe de gabinete, Ana Paula Magalhães de Albuquerque Lima, mencionada nas investigações como “Ana Paula Davi”.

A Polícia Federal está oferecendo um acordo de colaboração premiada a Marcos Moura, visando aprofundar as investigações e identificar outros envolvidos no esquema.

Reservadamente, investigadores e até integrantes do governo federal comentam sobre a possibilidade de o caso se tornar uma “nova Lava Jato”, devido à abrangência política do esquema.

A Operação Overclean, deflagrada pela Polícia Federal em 10 de dezembro de 2024, desmantelou um esquema de fraudes em licitações públicas que desviou aproximadamente R$ 1,4 bilhão do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) na Bahia.

As investigações revelaram que a organização criminosa direcionava recursos públicos provenientes de emendas parlamentares e convênios para empresas e indivíduos ligados a administrações municipais.

O esquema envolvia superfaturamento em obras e desvios de recursos, facilitados por interlocutores que manipulavam a liberação de verbas para projetos previamente selecionados.

Durante a operação, a PF flagrou uma tentativa de pagamento de propina com recursos transportados em um jatinho de Salvador para Brasília.

No dia 3 de dezembro, agentes seguiram o empresário Alex Rezende Parente e o ex-coordenador do DNOCS na Bahia, Lucas Lobão, que transportavam R$ 1,5 milhão em dinheiro vivo, supostamente destinado ao pagamento de propinas na capital federal.

O empresário Marcos Moura, conhecido como “Rei do Lixo”, é apontado como um dos líderes do esquema.

Moura possui vínculos políticos relevantes, incluindo proximidade com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, que o indicou para o diretório nacional do União Brasil.

Além disso, o relatório da PF aponta para uma possível ligação do esquema com o senador Davi Alcolumbre (União-AP), por meio de sua chefe de gabinete, Ana Paula Magalhães de Albuquerque Lima, mencionada nas investigações como “Ana Paula Davi”.

A Polícia Federal está oferecendo um acordo de colaboração premiada a Marcos Moura, visando aprofundar as investigações e identificar outros envolvidos no esquema.

Reservadamente, investigadores e até integrantes do governo federal comentam sobre a possibilidade de o caso se tornar uma “nova Lava Jato”, devido à abrangência política do esquema.

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