Com uma população estimada em 15 mil habitantes, o município de Andorinha, no interior da Bahia, apresenta um panorama econômico marcado por desafios estruturais, mas também por oportunidades significativas.
Dados atualizados revelam uma economia movida pela mineração, com destaque para o beneficiamento de cobre, chumbo e zinco, além de atividades ligadas à administração pública e à distribuição de água por caminhões.
Indicadores Econômicos
PIB e Renda
Apesar de ter um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 223,5 milhões, o PIB per capita do município está abaixo da média estadual: R$ 15,5 mil em Andorinha contra R$ 23,5 mil na Bahia.
A composição do PIB local é dominada pela indústria (34,5%), seguida por administração pública (32,3%), serviços (27,7%) e agropecuária (5,5%).
Empregos e Salários
Na geração de empregos formais, a cidade registrou saldo negativo no primeiro trimestre de 2025, com 87 admissões e 112 desligamentos.
Mesmo com a retração, o município oferece uma remuneração média de R$ 3,7 mil — acima da média estadual de R$ 2,8 mil.
As atividades com maior número de empregos são o beneficiamento mineral, a administração pública e a distribuição de água.
Indicadores Sociais
Desenvolvimento Municipal
De acordo com o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), Andorinha tem um índice de 0,5849, classificado como “baixo desenvolvimento”.
Os indicadores setoriais apresentam melhor desempenho na saúde (0,7102), enquanto educação (0,5278) e emprego & renda (0,5166) continuam como pontos críticos.
Crescimento Econômico e Populacional
Nos últimos dez anos, o crescimento nominal da economia local foi de 61,8%, com avanço de 29,7% nos últimos cinco anos.
Por outro lado, a população da cidade caiu 12,6% nos últimos 30 anos, evidenciando um processo de êxodo que afeta o dinamismo econômico e o potencial de consumo local.
Perspectivas e Desafios
Com alta concentração de renda, baixa diversificação econômica e perda populacional, Andorinha enfrenta um dilema: transformar suas vantagens naturais e industriais em desenvolvimento sustentável.
Políticas públicas integradas, investimentos em educação e estímulo a novas cadeias produtivas podem ser caminhos para reverter a tendência atual.