Fábrica da BYD na Bahia é interditada por condições de trabalho análogas à escravidão

Fábrica da BYD na Bahia é interditada por condições de trabalho análogas à escravidão

Por Redação

28/12/2024 13:41
Fábrica da BYD na Bahia é Interditada por condições de trabalho análogas à escravidão

© Foto: Reprodução

Fábrica da BYD na Bahia é Interditada por condições de trabalho análogas à escravidão

© Foto: Reprodução

Uma força-tarefa de órgãos federais interditou a construção de uma fábrica da montadora chinesa BYD, em Camaçari, Bahia, após o resgate de 163 trabalhadores submetidos a condições análogas à escravidão.

O caso ganhou repercussão nacional e internacional, levantando questionamentos sobre os padrões de trabalho no setor.

Condições Degradantes

Os trabalhadores, contratados pela empresa Jinjiang Construction Brasil, estavam alojados em condições precárias:

  • Dormitórios sem colchões.
  • Banheiros compartilhados por até 31 pessoas.
  • Retenção de passaportes e salários.

O Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT-BA) destacou que o ambiente era completamente incompatível com a dignidade humana.

BYD Rompe Relações

A BYD emitiu um comunicado afirmando que encerrou relações com a construtora envolvida e reforçou o compromisso com o cumprimento integral das leis brasileiras.

Impacto no Projeto

A fábrica de Camaçari, que seria a primeira unidade de veículos elétricos da BYD fora da Ásia, estava programada para começar a operar em março de 2025, com um investimento de R$ 5,5 bilhões e incentivos do governo baiano.

A paralisação representa um golpe significativo no cronograma do empreendimento.

O caso reacende debates sobre condições de trabalho na indústria, especialmente em empreendimentos que recebem incentivos governamentais.

A expectativa agora recai sobre a retomada das obras sob novos parâmetros, garantindo a segurança e dignidade dos trabalhadores.

Uma força-tarefa de órgãos federais interditou a construção de uma fábrica da montadora chinesa BYD, em Camaçari, Bahia, após o resgate de 163 trabalhadores submetidos a condições análogas à escravidão.

O caso ganhou repercussão nacional e internacional, levantando questionamentos sobre os padrões de trabalho no setor.

Condições Degradantes

Os trabalhadores, contratados pela empresa Jinjiang Construction Brasil, estavam alojados em condições precárias:

  • Dormitórios sem colchões.
  • Banheiros compartilhados por até 31 pessoas.
  • Retenção de passaportes e salários.

O Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT-BA) destacou que o ambiente era completamente incompatível com a dignidade humana.

BYD Rompe Relações

A BYD emitiu um comunicado afirmando que encerrou relações com a construtora envolvida e reforçou o compromisso com o cumprimento integral das leis brasileiras.

Impacto no Projeto

A fábrica de Camaçari, que seria a primeira unidade de veículos elétricos da BYD fora da Ásia, estava programada para começar a operar em março de 2025, com um investimento de R$ 5,5 bilhões e incentivos do governo baiano.

A paralisação representa um golpe significativo no cronograma do empreendimento.

O caso reacende debates sobre condições de trabalho na indústria, especialmente em empreendimentos que recebem incentivos governamentais.

A expectativa agora recai sobre a retomada das obras sob novos parâmetros, garantindo a segurança e dignidade dos trabalhadores.

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