Megaoperação da PF desvenda esquema bilionário de corrupção em obras públicas

Megaoperação da PF desvenda esquema bilionário de corrupção em obras públicas

Por Redação

16/12/2024 08:42
Megaoperação da PF desvenda esquema bilionário de corrupção em obras públicas

© Foto: Reprodução / Fantástico

Megaoperação da PF desvenda esquema bilionário de corrupção em obras públicas

© Foto: Reprodução / Fantástico

De acordo com a matéria divulgada ontem pelo Fantástico, uma megaoperação realizada pela Polícia Federal revelou um esquema criminoso envolvendo empresários, servidores públicos e agentes políticos.

Utilizando emendas parlamentares, a quadrilha fraudava licitações e superfaturava obras públicas, desviando recursos para contas particulares e empresas fantasmas.

Estradas deficientes e prejuízos milionários

Entre as obras investigadas está uma estrada em Campo Formoso, na Bahia, que custou R$ 45 milhões aos cofres públicos.

A via, que atravessa comunidades como a quilombola Laje dos Negros e Lagoa Porco, apresenta condições péssimas: asfalto grudento, derretido e que desmancha com facilidade.

Segundo a Polícia Federal, essa é apenas uma das várias obras superfaturadas realizadas pela organização criminosa.

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Apenas em Campo Formoso, o esquema desviou quase R$ 50 milhões nos últimos dois anos.

Operação flagra transporte de dinheiro

Imagens exclusivas mostraram o empresário Alex Rezende Parente, apontado como líder do esquema, desembarcando em Brasília em um jatinho particular acompanhado de Lucas Maciel Lobão Vieira, ex-coordenador do DNOCS na Bahia.

Durante a operação, foram apreendidos R$ 1,5 milhão em dinheiro escondido em malas, além de R$ 35 mil em espécie que Alex alegou serem para despesas pessoais.

Fraudes em licitações e lavagem de dinheiro

O modus operandi do grupo incluía manipulação de licitações, pagamento de propinas e uso de empresas fantasmas para lavar dinheiro.

Emendas parlamentares eram utilizadas para financiar obras superfaturadas.

Parte do valor recebido pela Allpha Pavimentações, empresa de Alex, era desviado para outras empresas controladas pela quadrilha e posteriormente transferido para peixarias e supermercados para ocultar a origem ilícita.

Patrimônio luxuoso apreendido

Durante a operação, a PF apreendeu 23 carros de luxo, três iates, seis imóveis, joias e mais de R$ 3 milhões em espécie.

Uma planilha obtida com o grupo revelou que o esquema atuava em 14 estados e movimentou cerca de R$ 820 milhões em contratos públicos.

Prisões e fuga

Ao todo, 17 pessoas foram presas, incluindo Francisco Nascimento, ex-secretário de governo de Campo Formoso, que tentou se desfazer de mais de R$ 200 mil ao perceber a chegada dos agentes.

Claudinei Quaresemin, ex-secretário de parcerias público-privadas de Tocantins, também foi preso.

Já Itallo Moreira de Almeida, funcionário do governo de Tocantins, está foragido.

Impacto das emendas parlamentares

A investigação apurou que as emendas parlamentares, mecanismo legal de destinação de recursos, foram usadas para facilitar o esquema.

Em Campo Formoso, o deputado Elmar Nascimento destinou verbas para o município, administrado por seu irmão, o prefeito Elmo Nascimento.

As licitações foram manipuladas para favorecer a Allpha Pavimentações, que desviou os recursos para o esquema.

Defesa dos envolvidos

  • Prefeitura de Campo Formoso: Informou que instaurou uma investigação interna para apurar os fatos.
  • Defesa de Alex Parente e Lucas Lobão: Alegam falta de acesso aos autos e preferem não se manifestar.
  • Defesa de Francisco Nascimento: Disse que ainda está tomando conhecimento do processo.
  • Prefeitura de Jequié: Exonerou uma funcionária mencionada na investigação e instaurou sindicância.

A operação segue em andamento, com foco na recuperação dos recursos desviados e no desmantelamento total da quadrilha.

A Polícia Federal investiga também a possível participação de políticos no esquema.

De acordo com a matéria divulgada ontem pelo Fantástico, uma megaoperação realizada pela Polícia Federal revelou um esquema criminoso envolvendo empresários, servidores públicos e agentes políticos.

Utilizando emendas parlamentares, a quadrilha fraudava licitações e superfaturava obras públicas, desviando recursos para contas particulares e empresas fantasmas.

Estradas deficientes e prejuízos milionários

Entre as obras investigadas está uma estrada em Campo Formoso, na Bahia, que custou R$ 45 milhões aos cofres públicos.

A via, que atravessa comunidades como a quilombola Laje dos Negros e Lagoa Porco, apresenta condições péssimas: asfalto grudento, derretido e que desmancha com facilidade.

Segundo a Polícia Federal, essa é apenas uma das várias obras superfaturadas realizadas pela organização criminosa.

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Apenas em Campo Formoso, o esquema desviou quase R$ 50 milhões nos últimos dois anos.

Operação flagra transporte de dinheiro

Imagens exclusivas mostraram o empresário Alex Rezende Parente, apontado como líder do esquema, desembarcando em Brasília em um jatinho particular acompanhado de Lucas Maciel Lobão Vieira, ex-coordenador do DNOCS na Bahia.

Durante a operação, foram apreendidos R$ 1,5 milhão em dinheiro escondido em malas, além de R$ 35 mil em espécie que Alex alegou serem para despesas pessoais.

Fraudes em licitações e lavagem de dinheiro

O modus operandi do grupo incluía manipulação de licitações, pagamento de propinas e uso de empresas fantasmas para lavar dinheiro.

Emendas parlamentares eram utilizadas para financiar obras superfaturadas.

Parte do valor recebido pela Allpha Pavimentações, empresa de Alex, era desviado para outras empresas controladas pela quadrilha e posteriormente transferido para peixarias e supermercados para ocultar a origem ilícita.

Patrimônio luxuoso apreendido

Durante a operação, a PF apreendeu 23 carros de luxo, três iates, seis imóveis, joias e mais de R$ 3 milhões em espécie.

Uma planilha obtida com o grupo revelou que o esquema atuava em 14 estados e movimentou cerca de R$ 820 milhões em contratos públicos.

Prisões e fuga

Ao todo, 17 pessoas foram presas, incluindo Francisco Nascimento, ex-secretário de governo de Campo Formoso, que tentou se desfazer de mais de R$ 200 mil ao perceber a chegada dos agentes.

Claudinei Quaresemin, ex-secretário de parcerias público-privadas de Tocantins, também foi preso.

Já Itallo Moreira de Almeida, funcionário do governo de Tocantins, está foragido.

Impacto das emendas parlamentares

A investigação apurou que as emendas parlamentares, mecanismo legal de destinação de recursos, foram usadas para facilitar o esquema.

Em Campo Formoso, o deputado Elmar Nascimento destinou verbas para o município, administrado por seu irmão, o prefeito Elmo Nascimento.

As licitações foram manipuladas para favorecer a Allpha Pavimentações, que desviou os recursos para o esquema.

Defesa dos envolvidos

  • Prefeitura de Campo Formoso: Informou que instaurou uma investigação interna para apurar os fatos.
  • Defesa de Alex Parente e Lucas Lobão: Alegam falta de acesso aos autos e preferem não se manifestar.
  • Defesa de Francisco Nascimento: Disse que ainda está tomando conhecimento do processo.
  • Prefeitura de Jequié: Exonerou uma funcionária mencionada na investigação e instaurou sindicância.

A operação segue em andamento, com foco na recuperação dos recursos desviados e no desmantelamento total da quadrilha.

A Polícia Federal investiga também a possível participação de políticos no esquema.

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