Verificação confirma resultados da oposição nas eleições venezuelanas

Verificação confirma resultados da oposição nas eleições venezuelanas

Verificação confirma resultados da oposição nas eleições venezuelanas

Por Redação

07/08/2024 10:31

A MOE (Missão de Observação Eleitoral), uma plataforma colombiana composta por organizações civis dedicada a garantir a integridade dos processos eleitorais, analisou as atas das recentes eleições presidenciais na Venezuela e corroborou os resultados apresentados pela oposição.

A MOE revisou manualmente 100 atas para validar a veracidade dos resultados, considerando um total de 21.952 registros devido à baixa qualidade de outras imagens. A análise confirmou a vitória de Edmundo González em todos os estados do país, com 67,2% dos votos, em comparação com 30,4% obtidos por Nicolás Maduro.

O processo de verificação incluiu a checagem dos códigos QR nas atas, que fornecem detalhes sobre o local e a quantidade de votos para cada partido, além da validação das assinaturas presentes nos documentos.

Em alinhamento com as demandas da oposição e de membros da comunidade internacional, a MOE solicitou ao governo venezuelano que tornasse públicas as imagens digitalizadas de todos os registros eleitorais para permitir uma análise mais profunda do processo.

A organização também destacou a importância de uma auditoria completa dos sistemas de transmissão de informações e dos registros de segurança, bem como da revisão do código-fonte do sistema de consolidação de dados, para identificar possíveis fraudes e erros de programação que possam ter afetado os resultados.

Os venezuelanos participaram das eleições em 28 de julho para eleger o presidente para os próximos seis anos. Em 2 de agosto, o conselho eleitoral, alinhado ao governo, anunciou a reeleição de Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela) com 51,95% dos votos (6.408.844 votos), enquanto Edmundo González (Plataforma Unitária Democrática) obteve 43,18% (5.326.104 votos). Maduro já havia se declarado vencedor em 29 de julho.

O órgão eleitoral divulgou apenas dois boletins com resultados agregados e não disponibilizou as atas completas. A oposição, sem acesso total aos dados oficiais e alegando fraude, publicou sua própria contagem paralela, mostrando González com 67% dos votos contra 30% para Maduro. Este levantamento baseou-se na análise de 24.532 (73%) das 30.026 atas.

Na segunda-feira (5), González também se autodeclarou presidente, citando um relatório do Centro Carter que contestou a conformidade das eleições com os padrões internacionais de democracia.

A MOE (Missão de Observação Eleitoral), uma plataforma colombiana composta por organizações civis dedicada a garantir a integridade dos processos eleitorais, analisou as atas das recentes eleições presidenciais na Venezuela e corroborou os resultados apresentados pela oposição.

A MOE revisou manualmente 100 atas para validar a veracidade dos resultados, considerando um total de 21.952 registros devido à baixa qualidade de outras imagens. A análise confirmou a vitória de Edmundo González em todos os estados do país, com 67,2% dos votos, em comparação com 30,4% obtidos por Nicolás Maduro.

O processo de verificação incluiu a checagem dos códigos QR nas atas, que fornecem detalhes sobre o local e a quantidade de votos para cada partido, além da validação das assinaturas presentes nos documentos.

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Em alinhamento com as demandas da oposição e de membros da comunidade internacional, a MOE solicitou ao governo venezuelano que tornasse públicas as imagens digitalizadas de todos os registros eleitorais para permitir uma análise mais profunda do processo.

A organização também destacou a importância de uma auditoria completa dos sistemas de transmissão de informações e dos registros de segurança, bem como da revisão do código-fonte do sistema de consolidação de dados, para identificar possíveis fraudes e erros de programação que possam ter afetado os resultados.

Os venezuelanos participaram das eleições em 28 de julho para eleger o presidente para os próximos seis anos. Em 2 de agosto, o conselho eleitoral, alinhado ao governo, anunciou a reeleição de Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela) com 51,95% dos votos (6.408.844 votos), enquanto Edmundo González (Plataforma Unitária Democrática) obteve 43,18% (5.326.104 votos). Maduro já havia se declarado vencedor em 29 de julho.

O órgão eleitoral divulgou apenas dois boletins com resultados agregados e não disponibilizou as atas completas. A oposição, sem acesso total aos dados oficiais e alegando fraude, publicou sua própria contagem paralela, mostrando González com 67% dos votos contra 30% para Maduro. Este levantamento baseou-se na análise de 24.532 (73%) das 30.026 atas.

Na segunda-feira (5), González também se autodeclarou presidente, citando um relatório do Centro Carter que contestou a conformidade das eleições com os padrões internacionais de democracia.

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