Jaguarari registra 41 tremores em 2024 e mineração levanta preocupações entre geólogos

Jaguarari registra 41 tremores em 2024 e mineração levanta preocupações entre geólogos

O mais recente abalo, ocorrido em 24 de julho, atingiu 3,6 na escala Richter.

Por Redação

21/08/2024 10:36
Jaguarari registra 41 tremores em 2024 e mineração levanta preocupações entre geólogos

© Foto / Divulgação / Acervo do Portal

Jaguarari registra 41 tremores em 2024 e mineração levanta preocupações entre geólogos

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O município de Jaguarari, situado no interior da Bahia, contabilizou 41 tremores de terra ao longo de 2024, conforme informações do Laboratório Sismológico (LabSis) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A região é conhecida por suas atividades de mineração de cobre, especialmente no distrito de Pilar, onde a operação é conduzida pela empresa EroBrasil Caraíba.

Conforme noticiado pelo UOL, a sequência de tremores motivou a Sociedade Brasileira de Geologia (SBG) – Núcleo Bahia/Sergipe, junto com a UFBA e a UEFS, a divulgar uma nota técnica no início de agosto. O documento sugere a suspensão das operações de mineração em áreas mais propensas a sismos. O mais recente tremor, registrado em 24 de julho, foi medido em 3,6 na escala Richter.

Em resposta ao UOL, a EroBrasil relatou que, devido às preocupações manifestadas pelos moradores da região, as operações foram suspensas temporariamente. A empresa esclareceu que o epicentro dos tremores está localizado fora da área de atuação da mina, embora esteja situado em uma falha geológica conhecida, a cerca de 1.000 metros de profundidade.

A EroBrasil também afirmou que monitora constantemente a área e, como medida preventiva e de segurança, procedeu à evacuação imediata da mina subterrânea e à suspensão de todas as atividades até que uma inspeção detalhada das estruturas fosse realizada.

Em contato com o Portal A TARDE, a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) informou que, como uma entidade de economia mista focada na pesquisa e exploração de recursos minerais no estado, não realiza monitoramento ou análise de tremores de terra em municípios, sejam eles provocados ou não pela atividade mineradora.

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A CBPM destacou ainda que não mantém qualquer vínculo contratual ou de cooperação com a EroBrasil Caraíba (MCSA), o que impede a realização de verificações sobre as operações da empresa.

Segundo a EroBrasil, a mina em Pilar emprega cerca de 500 trabalhadores, entre funcionários diretos e terceirizados, e é “totalmente monitorada por um sistema de microssísmica.”

“Esse sistema detecta microvariações no solo, permitindo que ações preventivas sejam adotadas, se necessário. Quando o sistema identifica alguma anomalia, a equipe de geotecnia passa a monitorar o local, isolando a área e retirando os trabalhadores, se for o caso”, conforme comunicado enviado ao UOL.

O município de Jaguarari, situado no interior da Bahia, contabilizou 41 tremores de terra ao longo de 2024, conforme informações do Laboratório Sismológico (LabSis) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A região é conhecida por suas atividades de mineração de cobre, especialmente no distrito de Pilar, onde a operação é conduzida pela empresa EroBrasil Caraíba.

Conforme noticiado pelo UOL, a sequência de tremores motivou a Sociedade Brasileira de Geologia (SBG) – Núcleo Bahia/Sergipe, junto com a UFBA e a UEFS, a divulgar uma nota técnica no início de agosto. O documento sugere a suspensão das operações de mineração em áreas mais propensas a sismos. O mais recente tremor, registrado em 24 de julho, foi medido em 3,6 na escala Richter.

Em resposta ao UOL, a EroBrasil relatou que, devido às preocupações manifestadas pelos moradores da região, as operações foram suspensas temporariamente. A empresa esclareceu que o epicentro dos tremores está localizado fora da área de atuação da mina, embora esteja situado em uma falha geológica conhecida, a cerca de 1.000 metros de profundidade.

A EroBrasil também afirmou que monitora constantemente a área e, como medida preventiva e de segurança, procedeu à evacuação imediata da mina subterrânea e à suspensão de todas as atividades até que uma inspeção detalhada das estruturas fosse realizada.

Em contato com o Portal A TARDE, a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) informou que, como uma entidade de economia mista focada na pesquisa e exploração de recursos minerais no estado, não realiza monitoramento ou análise de tremores de terra em municípios, sejam eles provocados ou não pela atividade mineradora.

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A CBPM destacou ainda que não mantém qualquer vínculo contratual ou de cooperação com a EroBrasil Caraíba (MCSA), o que impede a realização de verificações sobre as operações da empresa.

Segundo a EroBrasil, a mina em Pilar emprega cerca de 500 trabalhadores, entre funcionários diretos e terceirizados, e é “totalmente monitorada por um sistema de microssísmica.”

“Esse sistema detecta microvariações no solo, permitindo que ações preventivas sejam adotadas, se necessário. Quando o sistema identifica alguma anomalia, a equipe de geotecnia passa a monitorar o local, isolando a área e retirando os trabalhadores, se for o caso”, conforme comunicado enviado ao UOL.

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