Mulheres no Brasil ganham 20,7% a menos que homens, revela dados do governo

Mulheres no Brasil ganham 20,7% a menos que homens, revela dados do governo

A disparidade salarial é ainda mais acentuada em cargos de liderança. O Ministério do Trabalho anunciou um plano nacional para promover a igualdade.

Por Redação

19/09/2024 08:20
Mulheres no Brasil ganham 20,7% a menos que homens, revela dados do governo

© Foto / Divulgação / Acervo do Portal

Mulheres no Brasil ganham 20,7% a menos que homens, revela dados do governo

© Foto / Divulgação / Acervo do Portal

Uma nova pesquisa divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta quarta-feira (18) mostra que as mulheres no Brasil recebem, em média, 20,7% menos que os homens no setor privado. Em março deste ano, essa diferença era de 19,4%.

O estudo aponta que a desigualdade é ainda mais significativa entre mulheres em posições de direção e gerência, que ganham apenas 73% do salário masculino nas mesmas funções — uma diferença de 27% em relação ao que seria justo se houvesse equidade de gênero.

Os dados foram coletados de 18 milhões de trabalhadores em 50.692 empresas com cem ou mais funcionários, onde a remuneração média é de R$ 4.125. No entanto, essa média esconde diferenças importantes em relação a gênero e raça. Confira os dados abaixo:

----- CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE -----
  • Mulheres negras: R$ 2.745,76
  • Mulheres não negras: R$ 4.249,71
  • Mulheres (geral): R$ 3.565,48
  • Homens negros: R$ 3.493,59
  • Homens não negros: R$ 5.464,29
  • Homens (geral): R$ 4.495,39

O relatório aponta que a estrutura do mercado de trabalho dificulta a obtenção de dados mais precisos, especialmente devido à baixa presença de mulheres negras e à escassez de mulheres em altos cargos. Em 42,7% das empresas analisadas, menos de 10% da folha de pagamento era composta por mulheres pretas e pardas. Além disso, 53% dos estabelecimentos com mais de cem funcionários não tinham pelo menos três mulheres em posições de direção, o que inviabiliza comparações salariais justas.

Plano Nacional

Com a divulgação desses dados, o governo lançou um Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre Homens e Mulheres. O plano inclui 79 ações divididas em três eixos, com o objetivo de promover a equiparação de funções e salários, como a capacitação de mulheres jovens e a inclusão do tema nas negociações sindicais.

Uma nova pesquisa divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta quarta-feira (18) mostra que as mulheres no Brasil recebem, em média, 20,7% menos que os homens no setor privado. Em março deste ano, essa diferença era de 19,4%.

O estudo aponta que a desigualdade é ainda mais significativa entre mulheres em posições de direção e gerência, que ganham apenas 73% do salário masculino nas mesmas funções — uma diferença de 27% em relação ao que seria justo se houvesse equidade de gênero.

Os dados foram coletados de 18 milhões de trabalhadores em 50.692 empresas com cem ou mais funcionários, onde a remuneração média é de R$ 4.125. No entanto, essa média esconde diferenças importantes em relação a gênero e raça. Confira os dados abaixo:

----- CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE -----
  • Mulheres negras: R$ 2.745,76
  • Mulheres não negras: R$ 4.249,71
  • Mulheres (geral): R$ 3.565,48
  • Homens negros: R$ 3.493,59
  • Homens não negros: R$ 5.464,29
  • Homens (geral): R$ 4.495,39

O relatório aponta que a estrutura do mercado de trabalho dificulta a obtenção de dados mais precisos, especialmente devido à baixa presença de mulheres negras e à escassez de mulheres em altos cargos. Em 42,7% das empresas analisadas, menos de 10% da folha de pagamento era composta por mulheres pretas e pardas. Além disso, 53% dos estabelecimentos com mais de cem funcionários não tinham pelo menos três mulheres em posições de direção, o que inviabiliza comparações salariais justas.

Plano Nacional

Com a divulgação desses dados, o governo lançou um Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre Homens e Mulheres. O plano inclui 79 ações divididas em três eixos, com o objetivo de promover a equiparação de funções e salários, como a capacitação de mulheres jovens e a inclusão do tema nas negociações sindicais.

PORTAL DO PIEMONTE NOTÍCIAS: Faça parte da comunidade no WhatsApp

Inscrever-se
Notificar de
guest
0 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários